domingo, 29 de junho de 2014

As feiras

Alguém me dizia hoje, a rir, que a minha aptidão para as feiras começava a explicar muitos aspectos da actividade familiar...
É um facto que não gostando de multidões, não desdenho ir a uma feira, seja do livro ou qualquer outra. Trata-se de um lado popular, muito meu, que não quero perder. É genuíno, aproxima-me das pessoas e faz vir ao de cima uma certa ruralidade que também possuo e de que muito me orgulho.
Hoje foi a vez da Feira do Artesanato à qual dois amigos me arrastaram, depois de um pacato almocinho em casa do meu filho. Andei quilómetros, não sinto os pezinhos, e apesar de ter ingerido um repasto beirão carregado de colesterol - presunto e queijo da Serra -, devo ter desgastado todas as calorias ingeridas.
Mais outra e estou transformada na Leninha da Feiras...

HSC

11 comentários:

Tété disse...

Leninha, Leninha, com que então um almocinho bem à portuguesa?
Ultimamente não há quem a agarre.
Ai,ai, ai!
Mesmo tendo andado muito vai dizer-nos que o jantar teve de ser um chá e umas torradinhas,verdade?
Beijinhos
Teresa

João Menéres disse...

Gostei imenso do seu humor !

Melhores cumprimentos.

Nadinha de Importante disse...

Ehehe... Leninha das feiras, muito bom!

Um Jeito Manso disse...

Ai Helena que essa sua da Leninha das Feiras é de antologia...!

Que ironia, que humor.

Estando eu aqui de roda de uma coisa tão triste, soube-me bem ler este seu sorriso bem humorado.

Um abraçado, jovial Helena!

TERESA PERALTA disse...

Ahahah!... As "Leninhas das feiras" tem um papel importante na educação dos filhos, em especial, no que representa uma certa "aproximação às pessoas"... Quer queiram quer não: "quem sai aos seus não degenera e, também, não é de Genebra!!..."
Abraços grandes e bom descanso ;)

Anónimo disse...

Que sentido de humor extraordinário "Leninha"!
Eu também adoro esse lado popular da vida!
Beijinho e boa semana!
FL

Anónimo disse...

Bom dia Helena!!
" E quanto mais velha vou ficando, mais boémia me torno. Gosto de jantar com amigos fora ou dentro da minha casa e ficar até às tantas na conversa"
Assim estou agora, com sede do que não vivi durante anos, sinto que quero aproveitar a vida como se não existisse amanhã!
Estou mais afectuosa para os que amo, necessito do toque, sentir o calor humano, dizer o quanto gosto deles. A morte do meu pai abriu em mim uma nova perspectiva da vida e não só estou grata ao profissional que nestes últimos 18 meses me ajudou e está a ajudar porque sem ele acho que continuava adormecida...os amigos dizem que estou melhor, a cara metade não, diz que agora que vou para velha é que estou com ideias modernas demais...
Prezo as amizades sinceras, altruístas, felizmente tenho um grupo de amigos que me fazem sentir este afecto, amizades com mais de 27 anos ,outras são recentes mas que senti logo uma grande empatia.Vidas que se cruzam, coicindências significativas que trazem entusiasmo e esperança.
Sabe Helena durante mais de 1 ano visitava o cemitério dia sim/não, depois comecei a visitar menos vezes e este mês estive 3 semanas sem lá ir. Na 6ª feira passada quando entro no cemitério, encontro 2 primas de saída que conheci naquele lugar, ali tambem se fazem amizades, uma perdeu a filha com 18 anos num acidente, deixou-lhe uma netinha com 2 anos, a outra 1 filho de 20 num acidente de mota, falei de si, do seu blog, disseram que o iam visitar.
A Helena é uma força da natureza, penso que existem poucas pessoas com a sua personalidade, para mim louvável!
Ontem estive com 2 livros seus nas mãos " Aquilo em que eu acredito" e "o Amor é difícil", fiquei indecisa qual dos 2 comprar, pode ajudar-me?
Preciso de livros que me ensinem a evoluir, como lhe disse ler é a minha cartese!
Tenho a certeza que o almocinho com o filho foi delicioso, ontem fiz arroz de pato , receita que a minha filha adora, adoro vê-la repetir, sou apaixonada por ela filha unica e muito desejada, aquele ser tão pequenino dá-me tanta felicidade...
Fiquei muito triste com a noticia do filho da Judite nem quero imaginar a sua dor...a Helena será uma das pessoas que a pode ajudar não sei...a mim ajudou-me!
Não oprima os seus desejos, faça tudo o que lhe apeteça, quanto mais boémia for, atender os seus desejos mais feliz será!

Carla

Virginia disse...

Quem sai aos seus , não degenera. O Paulo deve ter herdado o seu gosto pelas feíras, o que não é pecado nenhum.
Quando vivi na província, as feiras eram a grande animação das vilas e muita roupa comprei para o meu filho nessas tendinhas.
Mesmo no Porto adorava ir à Praça de Lisboa, que era um mercado a céu aberto.

Bjo

Isabel Mouzinho disse...

Adoro a "Leninha das feiras"! Muito bom mesmo! Não é apenas isso, mas esse seu humor maravilhoso é uma das razões pelas quais gosto tanto de si!

Um beijinho ;)

maria isabel disse...

"Leninha das feiras"

É para ganhar votos? Eu voto na Leninha.

Está o máximo esta observação.
Bjs

Anónimo disse...

"Leninha das flores" para mim.
http://youtu.be/oVS43S97FJs
Bom almoço.
:-)