quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Um outro tipo de deficite!

Tranquilizem-se, não vou falar do deficite de Teixeira dos Santos. Não vou falar do mundo económico, mas do mundo dos afectos e do saldo que o acompanha.
Hoje de manhão fui à SIC testemunhar a minha estima por Nicolau Breyner, que vê agora publicada a sua biografia. Eu e mais uns tantos amigos. Que, por sua vez, estão todos ligados entre si. Lá apareceram, também, o Raposo e o Eiró.
A risota foi total. Como sempre acontece quando juntamos várias gerações unidas pelo humor, pela amizade e pelo gosto de viver. Faltaram muitos com quem sempre nos rimos, mas estavam longe, a trabalhar. Se o Fernando Mendes tem ido, então, não teria sido possível ter feito o programa, porque as gargalhadas abafariam as nossas vozes. Mesmo sem ele, já foi difícil.
Portugal precisa disto. De solidariedade, de amizade, de felicidade. De muitos Nicos. E de poucos sabichões a botarem opiniões pagas a peso de euros. O país tem superhavit opinativo e deficite de boa disposição e de bom humor, porque este existe mas é negro.
A vida, já sabemos, é e vai continuar a ser muito dura. Então, por favor, não nos sirvam mais dramas televisivos. Ao menos, façam-nos sorrir. É barato e dá milhões...de votos!

HSC

2 comentários:

Teresa Santos disse...

Não só não nos deixam rir, como entorpecem (e não só) mais os espectadores. Poupem-nos a programas inclassificáveis.
Por favor, um pouco de bom senso nunca fez mal a ninguém.

George Sand disse...

Est é que deviam fazer mesas redondas, mesas quadradas, mesas de pernas para o ar...o riso é azul!